Mundo Loco!
Um Starbucks numa casa centenária
Quando pensamos numa loja da Apple pensamos num espaço muito branco, muito limpo, com o símbolo da maçãzinha em todos os aparelhos e tudo caro, exclusivo e incompatível, até entre os seus próprios produtos.
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Algo semelhante acontece com o Starbucks. Quando pensamos nele, imaginamos a aroma, a mistura de cheiros a café, canela, chocolate e caramelo, o cheirinho das bolachas acabadas de fazer, sempre muito acolhedoras e sempre muito cuidadosamente projetadas para manter as suas características.
É por isso que é difícil pensar num Starbucks numa casa centenária e, ainda por cima coreana. A sua nova localização, um verdadeiro hanok de 100 anos é uma verdadeira herança coreana, com os seus elementos mais preciosos devidamente expostos e preservados. Toda a sua estrutura é em madeira e o telhado original, as colunas trabalhadas e as vigas de madeira, tudo foi mantido para homenagear a cultura coreana.
Para além do espaço acolhedor em tons naturais (e a fugir aos brancos, pretos e verdes), este novo Starbucks tem um espaço exterior com antigos poços e árvores. Sete mil metros quadrados que podem acolher até 120 pessoas.
Ainda poderá escolher entre dois espaços, um mais moderno, com sofás claros e paredes brancas ou outro mais tradicional em tons de madeira e com mesas mais baixinhas, tal como os coreanos estão habituados.
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Este espaço foi inaugurado no passado dia 20 de outubro e é um encontro entre o novo e o antigo, o moderno e o tradicional. A música coreana poderá ser ouvida em todo o café e poderá ainda “levar” consigo alguma desta música através de um aparelho que surge de uma parceria com a Starbucks e a Bang & Olufsen.
Este é um exemplo de que nem todos os locais devem obedecer às regras de design de uma marca. Talvez em breve possamos ver a Apple numa antiga mercearia de madeira.