Num episódio que mistura a audácia de Indiana Jones com a sabedoria de um caloiro no primeiro dia de aulas, um homem decidiu levar para casa uma cobra venenosa para mostrar aos filhos. O resultado? Uma viagem não planeada ao hospital e uma história que nem o melhor argumentista conseguiria inventar.
O protagonista desta aventura, cujo nome não foi revelado (talvez para evitar que fosse eternamente conhecido como “o homem da cobra”), estava a desfrutar de uma caminhada quando encontrou o réptil. Em vez de seguir o conselho universal de “ver e não tocar”, ele decidiu que seria uma ótima ideia levar a cobra consigo. Afinal, quem precisa de souvenirs quando se pode trazer uma cobra venenosa para casa?
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Tudo parecia estar a correr bem, até que a nossa estrela começou a vomitar violentamente e a mão inchou de forma alarmante. Aí, ele teve a brilhante ideia de que talvez, só talvez, ter sido mordido por uma cobra venenosa não fosse assim tão inofensivo.
Chegado ao hospital de Bowral, uma enfermeira contactou o especialista em cobras, Ray McGibbon. Após ver uma foto do animal, McGibbon identificou-o como uma cobra-de-cabeça-larga, uma espécie conhecida por injetar neurotoxinas que podem levar à incapacitação e, em alguns casos, à morte. “O caminhante teve muita sorte”, disse McGibbon, provavelmente enquanto tentava não rolar os olhos.
O homem ficou internado durante seis horas antes de ser mandado para casa, provavelmente com uma nova perspectiva sobre passeios na natureza e souvenirs. McGibbon, que dirige o serviço South Highlands Snake Catchers, recolheu a cobra e devolveu-a ao seu habitat alguns dias depois, provavelmente dando-lhe um sermão sobre escolher melhor as companhias.
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O especialista aproveitou a história para educar o público: “Por favor, se vir uma cobra ou qualquer réptil na natureza, admire-a no seu habitat. Tire fotos ou um vídeo e, por favor, NÃO tente capturá-la ou levá-la para casa”. Uma lição que o nosso aventureiro aprendeu da maneira mais difícil.
McGibbon também informou que a cobra-de-cabeça-larga está agora em perigo devido à destruição do seu habitat natural, causada pela urbanização, remoção ilegal de rochas e vandalismo. Uma história com uma moral importante, mas que certamente deixou o nosso herói com uma história para contar – e talvez uma ou duas cicatrizes para mostrar.
