Bizarrices
Umas baratas do outro mundo toda a gente quer
A lua continua a gerar fascínio em muitas pessoas. Alguns são mesmo fanáticos por vê-la, fotografá-la, adquirir objetos de quem lá esteve e organizam o seu mês conforme as luas.
Não será, portanto, de admirar que poeira vinda da lua tenha ido parar a um leilão. Mais interessante é também o grupinho de baratas que comeu poeira lunar estar também a leilão. Bem, em nossas casas, mais vale baratas mortas que vivas.
O evento que anunciava a venda das baratas e do frasquinho de poeira da lua foi anunciado em maio. Estimava-se que pudesse superar os 400.000 dólares mas acabou por ser cancelado.
Ao que tudo indica a NASA informou a leiloeira que estes materiais ainda pertencem ao governo americano e que não poderiam ser vendidas.
Acontece que, aparentemente, não se sabia do paradeiro destas amostras. Portanto, alguém achava que era dono das baratas, das míseras baratas que comeram o pó da lua na esperança de que pudessem morrer mas vai-se a ver e o governo é que é o dono. Metediços, não podem ver nada.
Resumindo, as baratas foram alimentadas com a poeira vinda da Lua, tal como aconteceu com peixes e outros animais, para conferir se existia algum elemento patogénico que pudesse colocar a vida na Terra em risco. Isso não aconteceu. O responsável por esta experiência não foi a NASA, mas sim a Universidade do Minosota, onde foram estudadas pela estomatologista Marion Brooks.
Após o estudo nunca foram devolvidas e ficaram na posse da cientista. Após a sua morte, em 2007, a sua filha, que não queria saber das baratas para nada, vendeu-as. Não se conhece o nome do comprador.
Ou seja a filhota da cientista safou-se com a venda. O comprador anónimo ficou sem o dinheiro e agora dizem-lhe que nem dono das baratas é. Foi um dia mau para fazer negócios.