Durante alguns dias, o planeta acreditou que a Virgin Atlantic estava prestes a tornar-se a companhia aérea mais “relaxada” do mundo. A notícia era boa demais para ser mentira… mas, adivinhem, era precisamente isso.
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Tudo começou com um anúncio aparentemente oficial da marca Drippy, uma start-up que prometia revolucionar o mercado das bebidas com infusões de THC — o componente psicoactivo da canábis. O comunicado, que chegou a circular por e-mail e redes sociais com todo o profissionalismo de uma verdadeira parceria corporativa, garantia que a Virgin Atlantic ia servir as bebidas Drippy em voos transatlânticos, “para ajudar os passageiros a descontrair durante longas viagens”.
E a história… descolou.
Jornais internacionais, influenciadores e até alguns sites de aviação publicaram entusiasmados a “inovação” da companhia britânica. Houve quem ficasse maravilhado com a ousadia e quem logo se perguntasse como é que a Autoridade de Aviação Civil tinha autorizado bebidas com canábis a 10 mil metros de altitude.
O voo que nunca aconteceu
A suposta colaboração incluía fotografias ultra-realistas de latas com o logótipo da Virgin Atlantic, slogans como “Fly High Responsibly” e até um vídeo promocional mostrando passageiros com um ar… digamos, excessivamente descontraído.
Só mais tarde é que a verdade aterrou: tudo não passava de uma campanha fictícia lançada pela própria Drippy — uma jogada de marketing para chamar a atenção antes do lançamento das suas bebidas (legais, mas sem THC).
A marca acabou por confessar a mentira, descrevendo-a como “um exercício de imaginação criativa sobre o futuro das viagens”. A Virgin Atlantic, por sua vez, reagiu com britânico humor, dizendo que “os únicos voos altos que a companhia promove são os de Londres para Nova Iorque”.
Um golpe publicitário de primeira classe
Embora completamente falsa, a notícia conseguiu o que qualquer marca sonha: cobertura mediática gratuita e viralidade mundial. A Drippy ganhou milhares de seguidores em poucas horas e as pesquisas por “bebidas com canábis Virgin Atlantic” explodiram no Google.
Houve quem achasse brilhante. Houve quem achasse irresponsável. Mas todos concordaram numa coisa: a ideia era tão boa que até devia ser verdade.
Afinal, quem nunca sonhou com um voo em que, em vez de turbulência, o maior problema fosse escolher entre um Drippy Mango Chill ou um Sativa Sunrise?
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Por enquanto, a canábis continua em terra e a Virgin Atlantic mantém-se fiel ao champanhe tradicional. Mas uma coisa é certa: o marketing da Drippy provou que, às vezes, basta um pouco de fumo para fazer o mundo acreditar que estamos todos a voar mais alto. ✈️😄