Bem-vindos à mais recente telenovela colombiana: “Os Hipopótamos de Escobar”. Não, não é uma série da Netflix, mas sim a realidade surpreendente que a Colômbia enfrenta hoje. O país, famoso pelo seu café e pela sua história com narcotraficantes, agora lida com um problema um tanto… pesado. Literalmente.
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Os hipopótamos, outrora pertencentes ao extravagante zoo privado de Pablo Escobar, decidiram que a vida na Colômbia era a ideal e começaram a se reproduzir como se não houvesse amanhã. Resultado? Mais de 100 hipopótamos a passear pelos rios colombianos, sem convite e sem intenção de sair.
O governo colombiano, percebendo que não estava a lidar com simples turistas de quatro patas, lançou a “Operação Hippo Vasectomia”. Sim, leram bem. O plano é esterilizar 40 hipopótamos por ano. Imaginem só a cena: veterinários a correr atrás de hipopótamos de 3 toneladas com uma seringa na mão. É material para um filme de ação, não acham?
Mas não é só isso. Alguns dos hipopótamos poderão ser transferidos para outros países. “Querido, o que achas de adotar um hipopótamo?” – uma conversa que esperamos ouvir em breve nas embaixadas pelo mundo.
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David Echeverry Lopez, o chefe do escritório ambiental encarregado do plano, mencionou que a tarefa não é fácil. Os hipopótamos são territoriais e agressivos. Além disso, com a chuva, há mais relva, o que significa que os hipopótamos estão bem alimentados e menos interessados nas guloseimas dos veterinários. Quem diria que hipopótamos poderiam ser tão exigentes?
E para aqueles que pensam que isto é uma piada, lembrem-se: os hipopótamos são considerados uma espécie invasora na Colômbia e não têm predadores naturais. Ou seja, sem controle, poderiam desequilibrar todo o ecossistema. Parece que o legado de Escobar é mais selvagem do que se pensava.
Então, da próxima vez que pensarem em ter um animal exótico como animal de estimação, lembrem-se dos hipopótamos colombianos. Afinal, quem precisa de um cãozinho quando se pode ter um hipopótamo no jardim?
