Washington, D.C. – Três pandas gigantes, ícones do Jardim Zoológico Smithsonian em Washington, D.C., estão de partida para a China nesta quarta-feira. Tian Tian, Mei Xiang e o seu mais jovem filhote, Xiao Qi Ji, regressam ao seu país de origem, marcando o fim de uma era que durou mais de 50 anos de presença chinesa de pandas neste zoológico.
Esta mudança suscita dúvidas sobre o futuro da chamada “diplomacia do panda”, um elemento significativo nas relações exteriores da China. Estes animais carismáticos têm sido utilizados por Pequim para fortalecer laços com outras nações, e a sua popularidade nos Estados Unidos é inegável.
Desde 1972, o Jardim Zoológico Nacional tem sido um protagonista nesta diplomacia. A chegada dos primeiros pandas ao zoo americano foi um resultado direto da histórica visita do Presidente Richard Nixon à China. Ao longo dos anos, a China emprestou mais pandas a vários jardins zoológicos nos Estados Unidos, mas os acordos estabelecem que os animais e qualquer descendência são propriedade de Pequim.
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O regresso dos pandas à China acontece num momento de tensão nas relações entre os EUA e a China, levantando questões sobre a continuidade desta forma de diplomacia. Recentemente, a Rússia e o Qatar receberam pandas da China, enquanto a Escócia e a Austrália terão em breve de devolver os seus.
Apesar das incertezas, o Jardim Zoológico Smithsonian mantém-se esperançoso de que a China possa, no futuro, enviar mais pandas gigantes. Estão até a planear renovações para o espaço que ficará vago com a partida dos pandas.
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A saída destes pandas amados marca um momento significativo na história do Jardim Zoológico Nacional e na diplomacia do panda. À medida que os pandas regressam à China, resta-nos esperar que continuem a ser embaixadores de amizade e boa vontade entre as duas nações.