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O Homem Que Engoliu um Isqueiro Como Aposta… e Só 30 Anos Depois Descobriu Que Ainda Funcionava

Há histórias que nos deixam a pensar: “como é que isto é possível?” E depois há histórias como esta, em que um senhor chinês de 67 anos descobre que tem um isqueiro no estômago há três décadas… e que ainda funciona. Se isto não é dedicação ao fogo interior, não sabemos o que será.

O protagonista desta aventura chama-se Deng (apelido apenas, porque já basta a vergonha), natural de Chengdu, na província de Sichuan. Durante um mês, começou a sentir a barriga inchada, dores persistentes e uma sensação tão desconfortável que até deitar-se parecia um desporto radical. Como muitos de nós, começou por assumir que era “qualquer coisa que comeu”. Gastroenterite? Talvez. Azia? Quem sabe. Um isqueiro ali perdido desde 1990? Bom… isso não estava na lista de suspeitos.

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Quando já não aguentava mais, lá foi ao hospital. Os médicos, ao fazerem uma gastroscopia, depararam-se com um objecto preto, rectangular, brilhante de tão liso que parecia ter estado num spa dentro do estômago. Tentaram retirá-lo, mas o malandro escorregava como uma enguia num concurso de luta livre. Era impossível pegar-lhe. Resultado: pausa estratégica para investigar.

Foi então que Deng teve um daqueles momentos de iluminação tardia que normalmente surgem numa reunião de família ou numa madrugada de Ano Novo: “Ah… esperem lá… eu engoli um isqueiro nos anos 90.” Aparentemente, foi durante uma noite de copos com amigos, numa aposta que, na altura, deve ter parecido brilhante. Depois nunca mais pensou no assunto — imaginou que o isqueiro tinha “seguido viagem”, digamos assim. Afinal, não seguiu. Instalou-se. E fez renda.

Os médicos confirmaram que sim, aquilo era mesmo um isqueiro — já meio corroído, mas muito bem conservado, prova da resistência do plástico de qualidade questionável mas surpreendentemente robusto. Retirá-lo não era fácil: cirurgia parecia demasiado invasiva, endoscopia comum não tinha aderência suficiente. Foi então que surgiu a técnica mais inesperada: envolver o objecto num dispositivo “tipo preservativo” para criar tração e puxá-lo cá para fora. Cientificamente impecável; visualmente, deixamos à tua imaginação.

Quando finalmente o retiraram, os médicos tiveram outro choque: o isqueiro ainda tinha gás. E funcionava. Trinta anos num banho de ácido estomacal e ainda pronto para acender um cigarro — ou, no mínimo, a curiosidade de meio mundo.

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Para quem pensa que isto é raro, recordemos que já houve um homem que viveu com uma colher metálica presa no esófago durante um ano… e outro que andou seis meses com um telemóvel no estômago. Mas três décadas com um isqueiro acampado ali é obra. Se houvesse um prémio para “objecto esquecido mais persistente”, Deng levava-o para casa.

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