Mundo Loco!
O homem que incendiou o próprio Porsche (e foi apanhado pela única câmara num raio de quilómetros!)
Se há más ideias na vida, esta certamente merece um lugar no pódio. Um condutor brasileiro decidiu incendiar o próprio Porsche 911 Carrera para tentar sacar o dinheiro do seguro — mas esqueceu-se de um pequeno detalhe: a existência de câmaras de vigilância. E não era uma rede de câmaras, não. Era a única câmara num raio de quilómetros. O destino, pelos vistos, tem sentido de humor.
O caso ocorreu no estado do Paraná, onde o homem, cujo nome não foi divulgado (provavelmente por vergonha), contactou a polícia com uma história digna de telenovela mexicana. Segundo o seu relato, teria sido sequestrado por homens armados, enfiado na mala do seu Porsche e levado até uma zona rural em Lapa, onde os misteriosos criminosos decidiram incendiar o carro com ele lá dentro. Dramático? Sim. Plausível? Nem por isso.
A “vítima” disse ter sido salva por transeuntes heroicos, sofrendo apenas ferimentos ligeiros. Contudo, os detectives acharam o enredo demasiado cinematográfico e decidiram investigar. E foi então que surgiu o vídeo — uma gravação captada por uma câmara de segurança de uma quinta nas redondezas. Nele, vê-se claramente um homem com as mesmas roupas e características físicas do alegado sequestrado… a despejar gasolina sobre o Porsche e a acender o fogo com uma calma que faria inveja a qualquer piromaníaco profissional.
Confrontado com as imagens, o proprietário manteve-se firme na sua ficção. Insistiu que tinha sido raptado, e que as queimaduras eram “prova” do seu sofrimento. Uma prova… incriminatória, diga-se de passagem.
De acordo com o portal G1 Globo, o Porsche — avaliado em cerca de 700 mil reais (mais de 130 mil dólares) — tinha dívidas de IPVA, o imposto automóvel brasileiro, o que tornava a sua venda bastante difícil. Aparentemente, a ideia brilhante foi resolver o problema à Hollywood: fogo posto e uma boa história para o seguro.
Infelizmente para o “homem em chamas”, a sua tentativa de fraude foi queimada pelas evidências. E, para agravar o azar, o local escolhido para o crime tinha a única câmara num raio de vários quilómetros. Não se sabe se o seguro cobria “falta de inteligência”, mas uma coisa é certa — este episódio vai arder na memória coletiva durante muito tempo.