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Pai confessa derrota frente a problema de matemática do 3.º ano — “Achei que estava certo, mas afinal não percebo nada disto”

Pai confessa derrota frente a problema de matemática do 3.º ano — “Achei que estava certo, mas afinal não percebo nada disto”

Há momentos na vida em que um adulto é forçado a encarar uma dura verdade: já não entende os trabalhos de casa do próprio filho. E foi exactamente isso que aconteceu a Marty, um pai do Texas que, depois de se ver completamente perdido perante um problema de matemática do 3.º ano, acabou por pedir ajuda onde todos os desesperados modernos recorrem — ao Reddit.

O pobre Marty partilhou uma fotografia do enigma, pedindo aos internautas que o salvassem da humilhação: “Podem explicar o que está errado? O professor marcou como incorreto, mas eu juro que faz sentido!”. O problema, aparentemente simples, pedia para “estimar o valor arredondando cada número”. Quatro pequenas contas, quatro grandes humilhações.

O drama começou quando a filha devolveu o trabalho com as respostas cuidadosamente assinaladas a verde — o verde da vergonha paternal. Marty olhou para o exercício durante dez longos minutos, convencido de que algo não batia certo. “Senti-me embaraçado de ter de pedir ao professor para me explicar matemática de 3.º ano”, confessou ao Newsweek.

O homem, que tem uma licenciatura em Administração de Empresas pela Universidade de Chicago, disse que nunca foi um génio da matemática, mas que também não esperava ser derrotado por um exercício com números de um só dígito. “Por amor de Deus, eu uso calculadora financeira! Como é que isto me escapa?”, desabafou.

A verdade, segundo dados do Program for the International Assessment of Adult Competencies, é que Marty não está sozinho. Entre 2017 e 2023, os resultados de numeracia entre adultos norte-americanos caíram 7 pontos — o que significa que muitos pais estão, literalmente, a perder para os filhos do ensino primário.

No Reddit, os comentários multiplicaram-se entre risadas e solidariedade. Uns tentaram explicar a lógica do exercício (com sucesso duvidoso), outros limitaram-se a partilhar as suas próprias derrotas intelectuais frente à matemática básica. Um utilizador resumiu o sentimento geral: “Nada como um problema de 3.º ano para nos lembrar porque escolhemos Humanidades”.

Marty prometeu voltar a estudar arredondamentos — e, quem sabe, recuperar a confiança perdida algures entre o segundo e o terceiro dígito. Até lá, o quadro de honra lá de casa pertence, indiscutivelmente, à filha.

Fonte: Newsweek

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