Mundo Loco!

Reino Unido apresenta “Passear Cães” como desporto radical.

Estudo no UK aponta que passear o cão pode estar a custar 23 milhões por ano ao NHS… e uns quantos ossos partidos aos donos

Passear o cão. Essa actividade aparentemente inofensiva, amiga do coração, boa para a linha e excelente desculpa para fugir de reuniões no Zoom. Mas, ao que parece, também um desporto radical disfarçado — com direito a quedas, fracturas e, imagine-se, um rombo de 23 milhões de libras por ano no Serviço Nacional de Saúde britânico.

Segundo um novo estudo publicado na revista Injury Prevention, especialistas do hospital Raigmore (Inverness) e do hospital Sengkang (Singapura) decidiram explorar este tema tragicamente subestimado: os acidentes causados por cães… aos próprios donos. E não estamos a falar de dentadinhas de brincadeira ou nódoas negras por excesso de mimo. Estamos a falar de fraturas, entorses, luxações e voos acrobáticos sobre passeios escorregadios.

A equipa analisou cinco estudos norte-americanos com cerca de meio milhão de lesões relacionadas com passeios de cão. A conclusão? As mulheres representam 75% dos feridos e um terço dos casos envolve pessoas com mais de 65 anos — o que nos leva a pensar que os Golden Retrievers estão a ser menos “golden” e mais “rolo compressor em quatro patas”.

O campeão absoluto de lesões? O dedo partido. Mas os investigadores centraram a análise de custos nas fracturas do punho (mais precisamente do rádio distal), por serem as mais caras de tratar — e também, talvez, porque é mais difícil tirar selfies com o cão com o braço engessado.

Com uma população canina no Reino Unido a rondar os 8,5 milhões de patudos, o estudo estima que só os custos médicos com estas fracturas ultrapassem os tais 23 milhões de libras anuais. E isto sem contar com as baixas no trabalho, a fisioterapia e o orgulho ferido dos donos que dizem “ele nunca faz isto” enquanto tentam levantar-se da calçada.

A recomendação dos cientistas? Ensinar boas práticas de passeio — ou, como eles poeticamente chamam, “optimal dog walking practices”. Também sugerem reforçar o treino dos cães e implementar orientações públicas para garantir que o passeio diário não se transforma numa versão urbana do American Ninja Warrior.

Moral da história? Se o seu cão tem mais força do que um ciclista do Tour de France, talvez esteja na altura de investir num bom arnês… e num bom seguro… seja como for aqui na casa continuamos a amar incondicionalmente estes patudos.

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