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Falsa Voluntária Envia Corredores Para o Caminho Errado Durante Prova em Glasgow

Se acha que maratonas e corridas de trilho são desportos sem surpresas, pense de novo. No passado domingo, uma mulher que se fez passar por voluntária de uma prova de 10 km em Glasgow decidiu pregar uma partida aos corredores… e mandou-os para o caminho errado.

O incidente, que envolveu cerca de 30 dos 115 participantes, levou os atletas para um desvio inesperado de 2,5 km, alterando completamente o percurso original da prova organizada pela Acorn Trails.

E se alguns poderão achar que foi apenas uma brincadeira inofensiva, os organizadores não ficaram nada impressionados.

“Não é uma piada fácil de ignorar”

Alex Osborne e Michelle Sinsheimer, responsáveis pelo evento, explicaram que, para além da confusão, a “brincadeira” poderia ter colocado os corredores em perigo, afastando-os dos pontos de assistência médica.

👉 “É difícil rir deste incidente quando se consideram as possíveis consequências se as coisas não tivessem corrido tão bem”, afirmou Osborne.

👉 “Há uma linha ténue entre uma partida engraçada e um incidente sério. Nem todos os participantes eram locais, e muitos ficaram sem acesso ao seu equipamento quente, água e primeiros socorros, que estavam na meta.”

O organizador ainda fez questão de deixar um recado à “sabotadora”:

👉 “Sei que foi uma mulher, mas espero que, ao refletir, perceba que o que fez podia ter corrido mal.”

A logística do caos

A prova teve início no antigo clube de golfe do Linn Park, com os participantes a percorrerem duas voltas pelos trilhos da Castlemilk Woodland. O percurso estava marcado com setas direcionais, mas a falsa voluntária enterrrou os sinais corretos e começou a indicar outro caminho aos corredores.

Os organizadores garantem que nunca tiveram problemas deste género antes.

👉 “Já tivemos placas atiradas para arbustos, mas nunca uma alteração do percurso ou alguém a fingir ser parte da equipa.”

Para minimizar os danos, a Acorn Trails ofereceu 50% de desconto na próxima prova a todos os corredores que foram desviados.

E no futuro? Como evitar sabotagens?

A organização esclareceu que os eventos são coordenados por voluntários, e que os pontos mais críticos do percurso são sempre acompanhados por pessoal. Mas, devido à limitação de recursos, não é possível ter uma pessoa em cada sinal.

👉 “Precisaríamos de um exército de voluntários para vigiar todos os pontos. Temos de confiar que as pessoas não vão sabotar os percursos.”

Por enquanto, a organização espera que este episódio não se repita e que a sabotadora pense duas vezes antes de se candidatar como ‘voluntária’ numa corrida futura.

A menos que a próxima prova seja um trilho de orientação… nesse caso, já sabemos quem não pode participar.

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