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Astronauta Que Passou 178 Dias no Espaço Revela a “Grande Mentira” Sobre a Terra

Todos já nos questionámos sobre o que um astronauta sente ao observar a Terra do espaço. Para Ron Garan, ex-astronauta da NASA de 62 anos, essa experiência trouxe uma “realização arrebatadora”: os humanos vivem numa “grande mentira”.

Mas não, não tem nada a ver com a teoria da Terra plana.

Durante os 178 dias que passou em órbita, Garan percorreu mais de 71 milhões de milhas e completou 2.842 voltas ao planeta. E, ao olhar para a Terra a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), percebeu algo que o deixou profundamente inquieto.

O “efeito panorâmico” e a fragilidade do nosso planeta

O astronauta descreve ter sentido o chamado “overview effect”, um fenómeno psicológico que afeta muitos astronautas ao verem a Terra do espaço. Esta experiência pode causar emoções intensas e transformadoras, alterando para sempre a forma como veem o mundo.

Ao relembrar o que viu da ISS, Garan explicou ao Big Think:

👉 “Vi os clarões dos relâmpagos como flashes de paparazzi, cortinas dançantes de auroras tão próximas que parecia que as podíamos tocar. Mas o que mais me chocou foi a inacreditável finura da atmosfera da Terra.”

👉 “Essa camada fina como papel é tudo o que mantém a vida no nosso planeta.”

Foi então que Garan percebeu a verdadeira mentira em que vivemos:

👉 “Vi um biossistema vibrante, repleto de vida. Mas não vi a economia. E, no entanto, tratamos tudo – incluindo os sistemas que sustentam a vida – como se fossem subsidiárias da economia global. Isso é um erro gigantesco.”

Para ele, a prioridade da humanidade está errada. Em vez de pensarmos em economia > sociedade > planetadeveríamos inverter a ordem para planeta > sociedade > economia.

O futuro depende da nossa visão do mundo

Garan acredita que só quando entendermos a interdependência de tudo na Terra é que a humanidade poderá evoluir de verdade.

👉 “Não teremos paz no planeta enquanto não reconhecermos que tudo na realidade está interligado.”

Ele não é o único astronauta a ter esta epifania. Michael Collins (Apollo 11) e Edgar Mitchell (Apollo 14) também descreveram a Terra como algo “frágil” e “minúsculo”, ficando chocados com a vulnerabilidade do nosso lar cósmico.

A solução? Talvez todos devêssemos fazer uma viagem ao espaço para perceber que o nosso planeta não é só um mapa político, mas um organismo vivo que precisa de ser protegido.

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