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Chamada Tequilla, Mas Nunca Tocou Numa Gota de Álcool
Há nomes inspirados em grandes figuras da história, em locais exóticos e até em estrelas de cinema. E depois há Tequilla Shian Jones, batizada em homenagem ao cocktail favorito da mãe… mas que, ironicamente, nunca bebeu uma gota de álcool na vida.
A jovem de 23 anos, residente em McDonough, Geórgia, nos Estados Unidos, cresceu a ouvir piadas sobre o seu nome. Os professores pensavam que estava a brincar quando dizia como se chamava, e os colegas perguntavam-lhe constantemente se os pais estavam embriagados quando a registaram. Cansada do gozo, aos 12 anos decidiu adotar o seu segundo nome, Shian, para evitar mais chacota.
Agora, já adulta, Tequilla decidiu abraçar novamente o nome que tanto a perseguiu, mesmo sem partilhar o gosto da mãe pela bebida que o inspirou.
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O nome que nasceu de um erro… e de um momento “hazy”
Tudo começou quando a mãe de Tequilla ficou indecisa entre dois nomes: Tequila Sunrise (sim, o cocktail com sumo de laranja e grenadine) e Shaylee Shian. No momento do parto, estava – nas palavras da própria filha – “um pouco zonza”, e acabou por deixar a tarefa de preencher os papéis ao pai. O resultado? Uma grafia alterada e um nome que fez história entre amigos e professores.
“Já perguntei várias vezes aos meus pais porque me chamaram assim”, conta Tequilla. “A minha mãe sempre adorou o nome, mas teve um rapaz antes de mim, então não pôde usá-lo. Quando eu nasci, estavam entre ‘Tequila Sunrise’ e ‘Shaylee Shian’. Como a minha mãe estava meio confusa depois do parto, o meu pai escreveu ‘Tequilla Shian’ nos papéis. Basicamente, foi um erro.”
E que erro.
O pesadelo escolar e a mudança para Shian
Durante a infância, Tequilla não percebeu que tinha um nome diferente. Só na quinta classe é que começou a notar as reações estranhas das pessoas. Professores duvidavam da autenticidade do nome, colegas atiravam-lhe as mesmas piadas vezes sem conta e até os professores substitutos ficavam embasbacados ao ler a lista de chamada.
“Uma professora chegou a dizer-me que o meu nome era falso e foi verificar a folha oficial de presenças. Já me habituei a isso”, recorda.
Farta da gozação, aos 11 anos decidiu reinventar-se e adotou o nome Shian, recusando-se a atender por Tequilla. “Era muito insistente sobre isso. Toda a gente me começou a chamar Shian, e só ouvia o meu primeiro nome se estivesse em sarilhos.”
Tequilla está de volta! (mas sem álcool, obrigado)
Agora, com 23 anos, a jovem está finalmente a reconciliar-se com o seu nome original. “As pessoas dizem-me que, tirando o significado, é um nome bonito”, admite. “Tenho pensado em voltar a usá-lo, mas ainda estou a decidir.”
O único problema? Sempre que está em algum bar ou restaurante e alguém menciona a palavra “tequila”, vira a cabeça instintivamente. “É um pouco embaraçoso”, confessa.
Uma coisa é certa: Tequilla pode nunca ter tocado num shot da bebida que lhe deu o nome, mas tem uma história que deixa qualquer cocktail no chinelo.
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