1 milhão de euros para criar lã que não é lã

Poupar os animais e o meio ambiente é algo que se impõe nos dias de hoje. É cada vez mais necessário encontrar alternativas aos combustíveis fósseis, à alimentação animal e, claro ao uso de pele animal. 

A pensar nisso, a PETA, People for the Ethical Treatment of Animals lançou agora um desafio aos designers e pequenas empresas de todo o mundo e com uma receita anual inferior a 30 milhões de dólares. O objetivo passa por criar um tecido que em tudo se assemelhe à lã de ovelha, mas que não seja lã de ovelha nem precise de recorrer aos combustíveis fósseis. 

As marcas têm vindo a boicotar o uso de peles, mas os seus substitutos ainda não são realmente sustentáveis e é para isso que a PETA está a trabalhar. 

As regras do desafiao passam por criar um tecido que espelha as características da lã de ovelha, entre elas: ser suave e macio ao toque, ser quente, absorver a humidade, neutralizar odores, ter capacidade de ser produzido em vários pesos e adequado para ser produzido em massa. E a sua base tem de ser biológica. 

Podem ser utilizados os mais variados materiais como sementes, grãos e plantas. 

Até 28 de julho de 2023, os designers ou empresas podem enviar as suas amostras para Norfolk, Virgínia, nos Estados Unidos.

Numa próxima etapa, as propostas de tecidos devem ser atrativas para os maiores varejistas dos Estados Unidos.

Claro que é um desafio difícil, os requisitos são muitos, mas o vencedor irá ganhar uma quantia de 1 milhão de dólares. Claro que os custos para atingir o objetivo também podem ser altos, mas no final, o mais importante é o meio ambiente, proteger os animais e impedir a criação excessiva de animais para sucumbir as nossas necessidades.