A Nasa acabou de anunciar que seguiu o conselho de Armageddon e tratou da saúde de um asteroide. Ok, não podemos dizer que o destruiu, mas causou alguns estragos, o que fez com que desviasse a sua rota.
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O filme de 1999 foi na altura um sucesso, mas foi descrito por muitos como totalmente irreal. Claro que a Nasa não colocou uma bomba no interior do asteroide, não é? Isso já parece demasiado “wow” mas atirou umas bombinhas contra ele e ficou a observar … de longe.
Mas vai-se a ver e a ideia estava lá: destruir um asteroide que pode estar numa rota de confronto com a Terra. Faz todo o sentido.
Parte boa e menos boa da situação: o asteroide não seguia uma rota de encontro com a Terra. Esta é a parte boa, ninguém quer passar pelo sofrimento de saber que está um asteroide perto de nos poder vir a destruir. Parte menos boa: gastaram-se 30 milhões de dólares para destruir um asteroide a não sei quantos anos de distância da Terra, só para fazer um teste.
Pelo menos foi anunciado que tudo correu bem, que a missão foi um sucesso.
Ou seja, se um dia a Terra estiver ameaçada por um asteroide que tenha exatamente as mesmas dimensões deste, que seja constituído pelos mesmos materiais, que siga à mesma velocidade, estamos safos.
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Sempre ouvi dizer que para aprender é preciso errar. Quando se está a começar um trabalho novo, ou quando se chega à maternidade, falhas vão acontecer. Uma vez, depois a pessoa aprende. Mas é preciso gastar 30 milhões de euros??
Talvez seja mesmo, o filme não será prova suficiente do sucesso de missões como estas, temos mesmo de “partir alguma pedra” para perceber os reais efeitos de algo assim.
