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O Dia em que a Falecida Bateu à Tampa do Caixão e Pediu para Sair
O Dia em que a Falecida Bateu à Tampa do Caixão e Pediu para Sair
Prepare-se para uma das histórias mais absurdamente improváveis, ligeiramente macabras e totalmente irresistíveis do ano — uma daquelas que nos lembra que a realidade, às vezes, tem mais imaginação do que todos os argumentistas de Hollywood juntos. Uma mulher tailandesa, dada como morta, percorreu centenas de quilómetros dentro de um caixão… só para acordar precisamente quando estava prestes a ser cremada. Nem Stephen King se atreveria a tanto.
Tudo começou quando a família de Chonthirat Sakulkoo, de 65 anos, acreditou que ela tinha falecido. A mulher, acamada há dois anos, deixou de reagir e aparentemente deixou de respirar. As autoridades locais informaram o irmão, Mongkol Sakulkoo, de que ela tinha realmente morrido — e sem os documentos necessários para cumprir o seu último desejo de doar órgãos, a família decidiu seguir para o templo Wat Rat Prakhong Tham, nos arredores de Banguecoque. Uma viagem de 300 milhas (500 km) com o caixão no carro, numa daquelas deslocações em que ninguém imaginaria que a passageira pudesse… querer sair.
Ao chegarem ao templo, tudo estava preparado para a cerimónia. A cremação até ia ser transmitida em directo, porque em 2025 parece que tudo é digno de streaming, até o último adeus. Só que, momentos antes do início, o gerente do templo, Pairat Soodthoop, ouviu algo que nenhum gerente de cerimónias fúnebres quer ouvir: um leve bater vindo de dentro do caixão.
Primeiro estranhou. Depois pediu que abrissem o caixão. E lá estava ela: olhos a entreabrir, mão a bater na madeira, viva e a pedir — de forma muito literal — para sair. Segundo Pairat, ela devia estar a bater há algum tempo, provavelmente desde que percebeu que aquilo não era um sonho estranho mas sim o seu próprio funeral prestes a ir a eito.
O choque foi geral. A família ficou perplexa, os monges ficaram sem palavras, e as câmaras que estavam prestes a transmitir a cremação quase captavam um dos momentos mais inacreditáveis da história do templo.
A mulher foi imediatamente levada ao Hospital Bang Yai, onde lhe diagnosticaram hipoglicemia, tratada rapidamente antes de ser devolvida ao irmão. Questionado sobre como se sentia ao saber que afinal a irmã estava viva, Mongkol — com uma serenidade difícil de decifrar — disse ao Thairath que estava… indiferente. Provavelmente ainda em choque, ou talvez já habituado aos plot-twists épicos que a vida lhe oferece.
O templo, por seu lado, decidiu que ia cobrir todas as despesas médicas — provavelmente uma forma de agradecer por esta história não ter terminado em tragédia… e por não terem transmitido um susto monumental em directo para meio país.
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Uma coisa é certa: se existir um manual sobre como não conduzir um funeral, este caso acabou de ganhar um capítulo inteiro.
Fonte: https://www.bbc.com/news