Divórcio à Turca: Homem obrigado a pagar “pensão de gato” durante 10 anos 🐱💸

Há divórcios que deixam feridas, outros que deixam dívidas… e há os que deixam tigelas de ração e arranhadores pagos em suaves prestações. É o caso de Buğra B., um cidadão de Istambul que, ao separar-se da ex-mulher, Ezgi B., aceitou uma cláusula tão original que já está a dar que falar em toda a Turquia: pagar “pensão de gato” durante os próximos dez anos!

Sim, leu bem. Nada de filhos, nada de pensão de alimentos tradicional. Apenas dois felinos — os verdadeiros “miados” da relação — que ficaram sob a custódia da ex-esposa. Como parte do acordo, Buğra comprometeu-se a transferir 10 mil liras turcas (cerca de 240 euros) a cada três meses para cobrir as despesas com os felinos. Ração gourmet, areia perfumada e brinquedos de peluche incluídos.

A cláusula, cuidadosamente redigida no acordo de divórcio, determina que o homem “pagará trimestralmente 10 mil liras enquanto os gatos permanecerem ao cuidado de Ezgi B., e em qualquer caso por um período máximo de 10 anos”. Para que não haja fuga fiscal — nem felina —, o valor será ainda atualizado anualmente de acordo com o índice de preços ao consumidor.

Na Turquia, o caso tornou-se viral e já é conhecido como o primeiro exemplo de ‘pensão de gato’ do país, levantando debates curiosos sobre o estatuto legal dos animais de estimação após o divórcio. Muitos juristas admitem que este pode ser o início de uma nova era: a da alimonia felina.

Enquanto uns aplaudem o gesto como um exemplo de responsabilidade e amor pelos animais (“ao menos os gatos não ficaram de barriga vazia”, comentou um utilizador no X), outros ironizam a situação: “Se ele pagar com atraso, será que os gatos têm direito a visita supervisionada?”

Ezgi, por sua vez, parece satisfeita com o desfecho. Afinal, ficou com os gatos, o apartamento e uma verba trimestral que garante croquetes premium e veterinário de luxo. Já Buğra, provavelmente, ficou com as saudades… e a conta para pagar.

Moral da história? O amor pode ter nove vidas, mas os contratos — esses — têm sempre letras miudinhas. E se acha que a sua separação foi complicada, imagine ter de negociar a guarda partilhada… de dois gatos com mau feitio.