Mundo Loco!

Corredor Neozelandês Sobrevive a Ataque de Urso no Japão — e Quer Voltar a Correr (Mas Talvez em Sítios com Menos Ursos)”

Há quem diga que correr na natureza é bom para a alma. Mas, no caso de Billy Halloran, foi quase o fim dela. O corredor neozelandês de 32 anos decidiu fazer um treino tranquilo nas florestas de Myoko, no centro do Japão — um daqueles locais onde o ar é puro, as árvores sussurram e… aparentemente há ursos com pouca paciência para maratonistas. 🐻🏃‍♂️

Tudo corria bem até Halloran notar movimento na vegetação. Não eram coelhinhos fofos nem esquilos curiosos — eram dois ursos-negros asiáticos, a observá-lo a menos de 30 metros. E, sejamos francos, quando o “spotting” do treino passa de “avistei uma árvore bonita” para “avistei um urso do meu tamanho”, é sinal de que o plano de corrida precisa de uma revisão urgente.

O corredor tentou recuar com calma — como qualquer pessoa sensata faria — mas um dos ursos decidiu que aquele era um ótimo momento para testar o seu instinto predador. Halloran gritou para o assustar, mas o urso respondeu com um “não, obrigado” e avançou. Mordeu-lhe o braço, atirou-o ao chão e ainda deixou um “souvenir” na perna. Um verdadeiro ataque surpresa em sprint descendente.

Mesmo ferido, Halloran conseguiu levantar-se, chamar a esposa e correr (sim, correr!) quase um quilómetro para se pôr a salvo. Só depois foi levado ao hospital, onde os médicos fizeram um trabalho digno de um mecânico de Fórmula 1: placas de metal no braço e um enxerto de quadril para substituir o osso perdido. Um verdadeiro “homem biónico”, pronto para futuras corridas — de preferência longe de florestas habitadas por ursos com fome.

Mas este não é um caso isolado. O Japão tem registado um aumento preocupante de encontros entre humanos e ursos. Este ano, mais de cem pessoas ficaram feridas e pelo menos sete morreram — o número mais alto desde o início dos registos, em 2006. Segundo especialistas, o problema está ligado às alterações climáticas e à escassez de bolotas (o equivalente ao “fast food” dos ursos). Resultado: os animais têm descido das montanhas em busca de comida, aparecendo em locais cada vez mais bizarros — como supermercados, escolas e até paragens de autocarro.

Num episódio recente, um urso entrou num supermercado em Numata e atacou dois homens. E, em Shirakawa-go, um turista espanhol também teve um “encontro de proximidade” que não estava no roteiro da viagem. O governo japonês já anunciou medidas de controlo mais rigorosas, mas por agora, talvez a melhor dica seja simples: se for correr no Japão, leve o telemóvel, o GPS e, quem sabe, um sino de vacas — só para avisar os ursos de que vem aí um corredor com boas intenções.

💡 Moral da história: Correr é saudável. Mas correr longe de ursos é ainda mais.

Fonte: Revista Atletismo



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