Teslaquila: a tequila de Elon Musk que começou como piada e acabou em garrafas de ouro líquido ⚡🥃

Quando Elon Musk anunciou que a Tesla ia lançar uma tequila, o mundo reagiu com o habitual misto de incredulidade e curiosidade. “Mais uma das suas partidas”, pensaram muitos. Afinal, o homem já tinha lançado lança-chamas, flamejantes tweets e até um carro para o espaço — uma tequila parecia apenas mais uma loucura passageira.

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Mas, pela primeira vez em muito tempo, Musk estava a falar a sério. E o resultado foi tão inesperado quanto o próprio anúncio: uma garrafa em forma de raio, com o nome Teslaquila, que esgotou em poucas horas e nunca mais voltou a ver-se nas prateleiras.

Da piada à prateleira

Tudo começou em 2018, quando Musk escreveu no Twitter (onde mais seria?) uma mensagem aparentemente inocente sobre uma “Teslaquila” — uma bebida “futurista, elétrica e altamente espirituosa”. O tweet fez tanto sucesso que, pouco tempo depois, a Tesla registava oficialmente a marca.

A garrafa foi revelada em 2020: uma obra de arte em vidro soprado, moldada como um raio — símbolo perfeito para a marca que vive da energia elétrica. Cada unidade custava cerca de 250 dólares, vinha com o logótipo Tesla gravado e era produzida em parceria com uma destilaria mexicana de renome.

O lançamento foi, claro, um fenómeno global. Bastaram minutos para o stock desaparecer, deixando milhares de fãs (e colecionadores) em filas virtuais. Quem conseguiu uma garrafa passou a tratá-la como relíquia. Hoje, um exemplar de Teslaquila pode valer mais de 2000 dólares em sites de leilões — e há quem nunca tenha sequer aberto a rolha, por “respeito ao espírito da inovação”.

O génio e o marketing

O episódio da Teslaquila mostrou mais uma vez que Elon Musk tem um talento inegável para transformar qualquer ideia — por mais absurda — num sucesso viral. A bebida tornou-se símbolo da fusão entre engenho, humor e ego, três ingredientes que definem o multimilionário desde sempre.

Enquanto alguns acharam que era uma jogada de marketing descarada, outros viram nela a personificação do estilo Musk: imprevisível, provocador e sempre pronto a rir-se de quem o leva demasiado a sério.

E talvez esse seja o segredo — saber vender uma ideia com tal confiança que o mundo inteiro acaba por querer provar.

Hoje, a Teslaquila é apenas uma memória líquida (ou uma peça de colecção empacotada em vidro de luxo), mas o seu legado permanece: a prova de que, no império de Elon Musk, até uma piada pode tornar-se num produto de culto.

Se alguma vez voltar ao mercado, o melhor é preparar a carteira. E o fígado. ⚡🥃

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