“Voltei à Vida!” – Mulher Declarada Morta Descobre Que Está Muito Viva

Nicole Paulino, uma residente de Gaithersburg, Maryland, viveu recentemente uma experiência de outro mundo — foi declarada morta enquanto ainda respirava e fazia a sua vida normal. A “revelação” veio à tona quando tentou renovar a sua carta de condução e recebeu um aviso bizarro no sistema do Departamento de Veículos Motorizados (MVA): “Aparentemente, estou falecida”, contou ao canal NBC4 Washington.

Nicole, que é mãe de três filhos, ficou em choque ao perceber que, para o mundo oficial, tinha já partido para outra dimensão. “Fiquei assustada, não vou mentir, e surpreendida, porque estou viva. Estou aqui!”, disse ela, enquanto tentava processar a informação mais surreal da sua vida.

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Mas o pesadelo não ficou por aí. Pouco tempo depois, a situação escalou para níveis dignos de uma novela tragicómica. Primeiro, recebeu uma carta das Finanças dos EUA a referi-la como “contribuinte falecida”. Depois, perdeu o seguro de saúde, essencial para os seus tratamentos e os dos seus filhos. Sem acesso ao seu inalador, o problema tornou-se literalmente sufocante.

Uma confusão fúnebre: culpa de um número mal digitado

Após muita frustração e lágrimas, Nicole descobriu a origem do problema: um engano num número da Segurança Social. Um funcionário de uma agência funerária, aparentemente, queria reportar a morte de outra pessoa, mas inseriu o número de Nicole por engano. “Um simples dígito errado, e de repente já estava no além”, desabafou ela.

Embora a Segurança Social se apresente como altamente precisa — com menos de 0,33% de erros nas mais de três milhões de notificações de óbitos anuais —, esta pequena fração ainda significa cerca de 10.000 casos como o de Nicole por ano.

O advogado Joseph McClelland explicou: “Ser declarado morto é um dos maiores desastres que pode acontecer ao seu relatório de crédito. O impacto é devastador.”

“Ressuscitada” oficialmente

Após inúmeras chamadas e investigações, Nicole finalmente recebeu uma carta confirmando que a sua morte tinha sido… corrigida. Agora, a jovem mãe pode voltar a viver como uma cidadã oficialmente viva, com a promessa de que a sua história será uma lição para todos os que têm um teclado por perto.

Resta saber se Nicole não temeu receber uma conta por “custos administrativos” desta sua breve passagem pela lista dos falecidos. Afinal, como bem sabemos, os mortos nos EUA também não escapam às despesas.

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