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Apostas Parvas que Voaram para a História da Aviação

Apostas Parvas que Voaram para a História da Aviação

Quando falamos de aviação, pensamos em céus azuis, destinos exóticos e, claro, em segurança. No entanto, às vezes, a história nos oferece uma ou duas pérolas que desafiam a lógica – ou pelo menos o bom senso. E no caso de Thomas Edward Fitzpatrick, o céu foi literalmente o limite para provar um ponto em duas apostas de bar.

Um voo (bem) alcoolizado

Imaginem a cena: Nova Iorque, 1956. Thomas, após umas quantas bebidas – ou, sejamos honestos, provavelmente muitas mais do que “umas quantas” – encontra-se no meio de um debate caloroso num bar em Washington Heights. O argumento? Se alguém poderia fazer a viagem de New Jersey até Washington Heights em 15 minutos. Para a maioria, a aposta terminaria ali, talvez com uma corrida louca de táxi ou uma tentativa falhada de pegar o metro. Mas não para Thomas.

Em vez disso, ele “pediu emprestado” (leia-se: roubou) um avião da Escola de Aeronáutica Teterboro e, sob o manto da noite, e sem luzes ou rádio, aterrou no meio da St. Nicholas Avenue. E tudo isto às 3 da manhã.

Um feito… ou pura loucura?

O The New York Times aclamou a aterragem como um “feito de aeronáutica”. Afinal, pousar um avião entre edifícios altos, carros estacionados e postes de luz não é, definitivamente, para amadores. As probabilidades? Um polícia afirmou serem de 100,000-para-1. E isto para um piloto sóbrio, claro.

Um bis inesperado

Por incrível que pareça, a história não termina aqui. Dois anos depois, num outro bar e, novamente sob a influência de álcool, um incrédulo duvidou da proeza inicial de Thomas. O que fez ele? Pois bem, “pediu emprestado” outro avião e fez outra aterragem espetacular, desta vez na Amsterdam Ave. Desta vez, porém, a justiça não foi tão complacente, e Thomas foi presenteado com seis meses de prisão.

Um brinde ao voo

Thomas partiu em 2009, mas a sua lenda vive não só nos anais da história da aviação, mas também num cocktail chamado “Late Night Flight”. Um brinde à audácia, à loucura e às apostas parvas que, por vezes, nos fazem voar!


Nota: Conduzir (ou voar) sob a influência de álcool é extremamente perigoso e ilegal. Este artigo destina-se apenas a entretenimento e não endossa ou encoraja comportamentos perigosos.



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