No Kiddin'
Proteção antirroubo de bolachas
Sabe quando estamos no trabalho e estamos a pensar naquele doce que temos em casa, seja chocolate, umas gomas ou umas bolachas e quando chega a hora, já só restam as migalhas? Não é tão frustrante?
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Se há coisa terrível é ter de partilhar doces, especialmente quando são comprados por nós e achamos que nos pertencem, todos. Não há cá partilhas, queres, vai comprar.
Mas eis que finalmente surge a caixa para guardar doçaria e que não pode ser aberta por ninguém, só mesmo pelo proprietário da caixa e… dos doces!
Até já estou a imaginar a sensação que é estar a trabalhar sossegadinho no escritório e saber que os nossos (doces) estão em segurança, no conforto de um belo cofre. Nada lhes pode tocar, e se estiverem no local perfeito, não há diferença de temperatura que os possa colocar em risco.
Estão ali, à nossa espera, à espera de alguém os agarre e se delicie com aquela quantidade sórdida de açucares e gorduras. Até já estou a babar um pouco.
Lá porque tem o cofre, não quer dizer que não possa partilhar. Pode e deve, até porque os diabetes são terríveis. Mas desta forma vai partilhar com quem quiser, quando quiser e se quiser. Ninguém tem o direito de roubar o que não é seu por direito. Têm que aguardar por permissão e têm de ter consciência que o benefício lhe pode ser retirado se não se mostrar merecedor de tal benesse.
Pronto, estamos a delirar um bocadinho. Já sabemos que um verdadeiro monstro das bolachas não se deixará intimidar por um “cofrinho de bolachas”. Se necessário, até à marretada se destrói uma caixa.
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A verdade é que a tentação é grande e quando sabemos que os doces estão ali e não podemos ir buscá-los é demasiado para aguentar.
Imagine quando está num hotel, tem aquelas coisas boas no minibar a preços desmedidos. Tem de aguentar. Ou não ganha para a despesa.