Há modas universitárias que ficam na memória: os copos vermelhos, os desafios virais… e agora, os misteriosos “honey packets”. Sim, pacotinhos de mel. Mas não pense que os estudantes andam a preparar torradas românticas entre uma aula e outra – estes não são pacotes de mel para o chá, são para… outros fins mais carnais.
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Na mais recente tendência bizarra nos campi universitários americanos, estudantes – maioritariamente do sexo masculino – estão a consumir “pacotinhos de mel” comprados em bombas de gasolina ou sex shops com a promessa de proporcionarem “sexo de arrebentar a escala de Richter”. Só que, como em tudo o que vem embrulhado em promessas e vendido ao lado de ambientadores para carro, há um senão: o conteúdo real.
O que é que há dentro destes pacotinhos? Para além de mel (vá lá, nem tudo é mentira), há também Tadalafil, o princípio ativo do conhecido medicamento para disfunção erétil. O problema? Isso não vem mencionado em lado nenhum. Ou seja, centenas de jovens estão a enfiar para o sistema comprimidos “Viagra-style” sem fazer ideia do que estão a ingerir.
A FDA (agência que regula medicamentos nos EUA) já lançou o alerta: estes pacotinhos milagrosos são potencialmente perigosos e podem provocar efeitos secundários indesejáveis. Estamos a falar de dores de cabeça, nariz entupido, tonturas, e – prepare-se – ereções que duram mais de quatro horas (um clássico da medicina chamado “priapismo” que deixa qualquer um com cara de pânico a correr para as urgências).
E como se não bastasse, muitos destes jovens misturam estas “bombas doces” com álcool, numa cultura de engate e “hook-ups” onde ninguém quer deixar má impressão na sua primeira performance universitária. Mas talvez deviam lembrar-se que o que é natural é estar nervoso e não precisar de combustíveis industriais para “melar” a relação.
O que começa por ser uma experiência curiosa acaba muitas vezes num drama digno de comédia romântica de mau gosto. E embora já não estejamos no tempo dos comprimidos com nomes sugestivos como “Pink Pussycat”, a febre dos “honey packets” mostra que o apetite estudantil por atalhos milagrosos continua bem vivo – mesmo que o corpo não esteja preparado.
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Moral da história? Se encontrar um pacotinho de mel na gaveta de um colega universitário… talvez o mais seguro seja não pôr nas torradas.
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