Mundo Loco!

A Estrada que Levou 6 Horas a Ser Feita — Porque na China Até o Asfalto Trabalha em Turnos Extra

Se já ficou preso no trânsito devido a obras numa estrada, prepare-se para sentir um misto de inveja, incredulidade e vontade de mandar esta notícia à Infraestruturas de Portugal com um bilhetinho a dizer: “Tomem nota, por favor.” Na China, uma equipa de trabalhadores conseguiu colocar 8.000 toneladas de asfalto e reparar 2,4 quilómetros de estrada… em apenas seis horas. Sim, seis horas. O tempo que o senhor Silva demora a trocar uma lâmpada no prédio.

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O palco deste feito foi a Quarta Circular de Pequim, uma via normalmente tão movimentada que fechar um quilómetro já seria suficiente para provocar pânico generalizado, crises existenciais e motoristas a reconsiderar a vida urbana. Mas as autoridades chinesas decidiram arranjar o pavimento sem causar transtorno… e, aparentemente, sem dormir.

Em vez de fecharem a estrada durante dias ou semanas — como acontece em metade dos países do planeta — optaram por uma estratégia mais radical: reparar tudo numa só noite, antes dos primeiros trabalhadores saírem de casa. O plano parece saído de um filme de super-heróis da construção civil: centenas de máquinas, equipas coordenadas ao milímetro e um ritmo de trabalho tão rápido que deve ter deixado o próprio asfalto a perguntar: “Já?”.

O resultado? Quando os primeiros condutores começaram a ligar os motores de manhã, a estrada estava impecável, lisinha, pronta a rolar como se tivesse passado por um spa nocturno.

Este fenómeno já tem até nome na indústria: “China Speed” — expressão usada para descrever a capacidade quase sobre-humana do país em construir coisas a um ritmo que desafia a física, a lógica e até o tempo de reacção dos próprios trabalhadores. E não é exagero. Há alguns anos, uma empresa chinesa chegou a erguer um prédio inteiro em 29 horas. Sim, quase tão rápido como nós montamos um móvel do IKEA, mas com muito menos parafusos sobrantes.

Claro que este recorde rodoviário levanta questões filosóficas importantes. Como conseguem? É motivação? É logística impecável? É uma quantidade de máquinas que fariam inveja à NASA? Ou será que, algures na China, há um botão secreto marcado “turbo” que só se usa em obras públicas?

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Independentemente da resposta, fica claro que o país levou o conceito de “obras rápidas” a um novo patamar. Enquanto isso, no resto do mundo, continuamos a ver sinais de “desvio temporário” que duram tanto que deviam pagar IMI.



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