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De “Beast Mode” a “Teraflop”: as Palavras que Entraram no Novo Dicionário Merriam-Webster

O inglês é uma língua que nunca dorme. Enquanto nós andamos a discutir se se escreve “sandes” ou “sandwich”, do outro lado do Atlântico o dicionário Merriam-Webster acaba de passar por uma reforma digna de “before & after”. Depois de 22 anos sem grandes mexidas, a nova edição Collegiate chegou carregada de novidades: mais de 5 000 novos termos, muitos deles filhos da cultura digital.

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E o que é que isso significa? Que as expressões que usas em posts, memes e até nas mensagens privadas já têm selo oficial de “palavra séria”. Eis dez das mais curiosas que saltaram do TikTok, das consolas e até das relações sentimentais para o dicionário:

  • Beast mode – estado de fúria ou energia máxima para dominar qualquer competição. Ideal para comer 15 cachorros em 5 minutos.
  • Dad bod – o físico médio do “pai de família”: barriga simpática, músculos em greve.
  • Dumbphone – o oposto do smartphone. Serve para telefonar e pouco mais. (E, convenhamos, até faz falta.)
  • Farm-to-table – do campo para o prato, sem passar pelo congelador do hipermercado.
  • Hard pass – um “não” tão firme que até ecoa.
  • Love language – a forma única de cada um demonstrar carinho: desde flores até… mac & cheese.
  • Petrichor – aquele cheirinho maravilhoso da terra depois da chuva. Dá vontade de engarrafar.
  • Rizz – charme ou poder de sedução. Se tens de perguntar, provavelmente não tens.
  • Side-eye – o olhar de soslaio, usado sobretudo para julgar discretamente meias brancas com sandálias.
  • Teraflop – não é insulto, é medida de potência dos computadores: um trilião de operações por segundo.

📚 Porque é que isto é importante?

Primeiro, porque não se trata de mais uma atualização online: é a primeira grande revisão da edição impressa em mais de duas décadas. Para caber tanta coisa nova, algumas velharias tiveram de sair, como “enwheel”, que basicamente ninguém usava desde a Idade Média (e nem nessa altura se sabe bem se alguém usou).

Além disso, a edição vem recheada de 20 000 novos exemplos reais, mostrando como estas palavras são usadas no dia-a-dia. É o triunfo da linguagem digital, das gírias online e de tudo aquilo que, até há pouco tempo, parecia só “coisa de internet”.

Mesmo com a ascensão das plataformas digitais, o livro físico mantém o seu valor de colecionador. Mas a verdade é que a maior fatia de receita da Merriam-Webster já está claramente no mundo online — onde estas palavras nasceram e vivem.

👉 Moral da história: se estás a escrever em inglês para blogues, redes sociais ou marketing, estas expressões podem ser a diferença entre soar fresco e atual… ou parecer que ainda usas o MSN Messenger.

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