O livro que nasceu para resolver discussões de bar e acabou a coroar feitos absurdos, incríveis e por vezes mesmo questionáveis, está de parabéns: o Guinness World Records celebrou 70 anos de existência. Desde 27 de agosto de 1955 que o mundo conhece as proezas mais bizarras, desde a língua mais comprida até à maior coleção de objetos das Spice Girls (sim, alguém guardou mais de 5.000 peças de memorabilia da banda).
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Mas para assinalar o aniversário, o Guinness resolveu deixar a bola do lado dos leitores: e se fosse você o próximo recordista mundial?
Recordes ainda sem dono
Há títulos que continuam livres e à espera de candidatos corajosos (ou excêntricos). Alguns exemplos destacados pela organização:
- Quem consegue sentar-se em mais almofadas de peidos sonoros (whoopee cushions) em apenas um minuto?
- Qual é o tempo mais rápido para soprar um selo até 10 metros?
- Quem fará o maior lançamento de garrafa ao estilo flip bottle?
- Quantos “high-fives” consegue dar em 30 segundos?
- Quem vence a corrida de saco mais rápida nos 400 metros?
- E, para os verdadeiros malucos da pedalada, qual é o tempo mais rápido para subir a altura do Everest de bicicleta(sem sair do ginásio, claro).
Segundo Craig Glenday, editor-chefe do Guinness, estes recordes estão “ali, prontos a serem conquistados” e fazem parte do espírito de “dar palco à próxima geração de campeões improváveis”.
De Taylor Swift a Ethel Caterham
Não pense, no entanto, que o Guinness vive apenas de disparates engraçados. Recentemente, celebrou os 116 anos de Ethel Caterham, a pessoa mais velha do mundo e também a britânica mais idosa de sempre.
E nem as estrelas pop escapam: Taylor Swift conseguiu um recorde ao anunciar o seu novo álbum The Life Of A Showgirlno podcast do noivo Travis Kelce. O episódio atingiu 1,3 milhões de visualizações em simultâneo no YouTube, tornando-se o podcast mais visto em direto de sempre.
Até a própria Sky News entrou para o livro, com o recorde de maior número de transmissões ao vivo em simultâneo (138!) durante as eleições britânicas de 2015.
Como tudo começou?
Tudo remonta a uma discussão numa caçada, em 1950, no condado de Wexford, Irlanda. Sir Hugh Beaver, então diretor da cervejeira Guinness, perguntou: “Qual é a ave de caça mais rápida da Europa?”. Como ninguém conseguiu encontrar a resposta em livros de referência, surgiu a ideia: criar um livro de factos para acabar com debates de pub.
O resto é história: 155 milhões de exemplares vendidos e uma coleção interminável de façanhas humanas (e animais).
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Moral da história
O Guinness World Records não é apenas um repositório de esquisitices; é uma prova de que a criatividade, a persistência e até o humor podem transformar qualquer ato num marco histórico. Agora, a pergunta é: qual destes recordes está pronto para ser seu?
Fonte: Sky News
