Quando um homem de 78 anos de St. Louis, no Missouri, decidiu ir viver com um amigo depois de uma estadia no hospital, certamente pensava estar a entrar numa fase mais tranquila da vida. O que não esperava era que o filho do anfitrião lhe transformasse a reforma num desfile de notas gastas em luxo, viagens e noites regadas a luzes néon.
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Segundo a polícia, o suspeito chama-se Jeffery Lewis e é acusado de desviar mais de 200 mil dólares do idoso ao longo de quase um ano. O esquema começou com um cheque de 78 mil dólares que deveria ser usado em renovações de uma propriedade do homem. Obra feita? Zero. Mas o dinheiro evaporou.
Vida de luxo com cartão alheio
Lewis não se ficou por aí. Entre junho de 2024 e maio deste ano, usou o cartão de crédito do idoso como se fosse um bilhete dourado para a extravagância. O levantamento da polícia mostra um verdadeiro catálogo de excessos:
- Vários milhares gastos no Pony Strip Club;
- Pagamentos chorudos a uma “dançarina” particular;
- Compras na Louis Vuitton;
- Jóias da Helzberg Diamonds;
- E, claro, viagens pessoais dignas de influencer milionário.
Nada, absolutamente nada, foi para despesas de saúde, alimentação ou contas do verdadeiro dono do cartão.
“Não sei o que aconteceu ao dinheiro”
Confrontado pela polícia, Lewis tentou a desculpa mais clássica de sempre: afirmou não saber onde foi parar o dinheiro. A julgar pelos recibos, o destino estava escrito a néon e couro caro.
Justiça em andamento
Agora, Lewis enfrenta duas acusações de exploração financeira de idoso/deficiente, classificadas como crime de grau A. Está detido sob fiança de 200 mil dólares e pode vir a enfrentar uma longa estadia… mas desta vez não num hotel de luxo, e sim atrás das grades.
Moral da história
A confiança pode ser um luxo — e para este idoso, saiu caríssima. Mas pelo menos, ao contrário do cartão de crédito, a justiça não é ilimitada.
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