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Zuckerberg contra Zuckerberg: quando partilhar o nome do patrão dá direito a tribunal

Ter o mesmo nome que o fundador da Meta podia ser sinónimo de sucesso instantâneo nas redes sociais. Afinal, quem não clicaria em “seguir” um Mark Zuckerberg? Só que para Mark S. Zuckerberg, advogado de falências em Indiana, a coincidência transformou-se num pesadelo digital de 15 anos — e agora vai dar em tribunal.

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Desde 2010, este Zuckerberg do meio-oeste norte-americano já viu a sua conta de Facebook ser desativada nove vezes. O motivo? A suspeita de que estaria a fingir ser… Mark Zuckerberg. A ironia é deliciosa: a empresa fundada por Zuckerberg anda há mais de uma década a tentar expulsar Zuckerberg, mas o errado.

A mais recente suspensão aconteceu em maio de 2025, e custou-lhe caro. Estima-se que perdeu 11 mil dólares em campanhas publicitárias, dinheiro gasto em anúncios que nunca chegaram ao público. Para um advogado que usa o Facebook como vitrine para atrair clientes, estas falhas são tudo menos anedóticas.

O advogado garante que já enviou de tudo para provar que é quem diz ser: cartões bancários, documentos oficiais e até selfies. Nada demoveu os algoritmos da Meta, que insistem em tratá-lo como um impostor de luxo. O processo judicial, apresentado a 2 de setembro no tribunal de Marion, acusa a Meta de negligência e quebra de contrato.

Mas esta não é a primeira vez que a identidade lhe prega partidas. Ao longo da carreira, Mark S. Zuckerberg já recebeu telefonemas trocados, correspondência indevida e até chegou a ser confundido num processo legal por uma agência estatal. Se para os amigos pode dar para umas gargalhadas (“ah, o Zuckerberg falso”), para ele as consequências são reais: perda de clientes, quebra de reputação e stress jurídico.

E o que pede o advogado nesta batalha épica “Zuckerberg vs. Zuckerberg”?

  • Reembolso do dinheiro gasto em anúncios perdidos;
  • Pagamento das custas legais;
  • Uma ordem judicial que impeça suspensões futuras.

A Meta já reagiu, admitindo com um humor seco que “há mais do que um Mark Zuckerberg no mundo”. É caso para dizer: só descobriram agora?

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Seja como for, esta disputa promete ser uma daquelas histórias que a própria internet vai saborear. Porque não é todos os dias que vemos Mark Zuckerberg… a processar Mark Zuckerberg.

 Fonte: The Guardian



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