Na mais recente investida contra a liberdade de expressão, a Rússia proibiu oficialmente qualquer comparação entre o presidente Vladimir Putin e Adolf Hitler. A decisão foi tomada pelo Tribunal Distrital de Kirov, em Omsk, que ordenou o bloqueio de 12 sites que exibiam imagens e memes associando Putin ao líder nazista .
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Entre os conteúdos banidos estão montagens fotográficas de Putin com bigode e penteado à la Hitler, o apelido “Putler” (junção de Putin e Hitler) e imagens do filme de comédia russo “Hitler Kaput!”, de 2008 . Até mesmo uma fotografia de uma manifestante segurando um cartaz com a frase “Putler, beba veneno antes que te deem chumbo” foi considerada inaceitável.

As autoridades russas justificam a proibição alegando que tais imagens “impactam negativamente os interesses da sociedade e do Estado” e “encorajam atividades terroristas” .
Essa medida ocorre em meio a críticas crescentes à repressão interna na Rússia e à guerra na Ucrânia, que já resultou em mais de 900.000 baixas russas, incluindo cerca de 250.000 mortes, segundo estimativas ocidentais .
A proibição de comparações entre Putin e Hitler é vista por muitos como parte de uma campanha mais ampla para controlar a narrativa histórica e silenciar dissidentes. Desde 2014, a Rússia possui leis que criminalizam a “reabilitação do nazismo”, frequentemente usadas para punir críticas ao governo e à história oficial do país .
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Enquanto isso, o Kremlin continua promovendo a ideia de que a invasão da Ucrânia é uma missão de “desnazificação”, apesar das evidências em contrário e das críticas internacionais .
A decisão de banir tais comparações levanta preocupações sobre a liberdade de expressão na Rússia e destaca os esforços do governo para controlar a narrativa pública e suprimir a dissidência.
