Em Alba de Tormes, uma pequena cidade espanhola, a exposição dos restos mortais de Santa Teresa de Ávila atraiu dezenas de milhares de fiéis. A santa, falecida há mais de 440 anos, foi exibida em um caixão de prata aberto, vestida com o hábito carmelita, pela primeira vez em mais de um século. A exibição gerou tanto emoção quanto controvérsia.
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Guiomar Sánchez, que viajou de Madrid com suas filhas, descreveu a experiência como “inexplicável”, sentindo uma mistura de alegria e tristeza ao ver a santa. Por outro lado, o bispo de Salamanca, José Luis Retana, criticou a exposição, afirmando que ela “apenas serve para encorajar a curiosidade mórbida das pessoas” .

Santa Teresa é uma figura central da Contra-Reforma do século XVI e uma das grandes místicas da Igreja Católica. Seus escritos sobre a vida interior e a relação com Deus continuam a inspirar fiéis e estudiosos. A exposição de seus restos mortais reacendeu o debate sobre a veneração de relíquias e o equilíbrio entre fé e espetáculo.
Enquanto alguns veem a exibição como uma oportunidade de conexão espiritual, outros questionam se tal prática é apropriada nos dias de hoje. A discussão destaca as diferentes perspectivas sobre a fé e a tradição na sociedade contemporânea.
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