Se está à procura de uma experiência cultural profunda, com direito a poltrona vermelha, cortinas pesadas e um copo de vinho na mão… este artigo não é para si. Agora, se a sua ideia de sexta-feira perfeita envolve fugir de mortos-vivos pelas traseiras de uma loja de roupa enquanto grita em pânico e se esconde atrás de vasos de plástico, temos boas notícias: os zombies estão oficialmente a invadir os centros comerciais portugueses.
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Apocalipse zombie à portuguesa
Chama-se Survival Zombie e é a primeira vez que chega a Portugal, cortesia da World Real Games. Durante a madrugada de 17 para 18 de maio, o LoureShopping e o RioSul Shopping vão deixar de ser palco de compras apressadas e pipocas com filmes da Marvel para se tornarem verdadeiros cenários de terror. O conceito? Sobreviver a um apocalipse zombie, como se tivesse sido atirado diretamente para dentro de um episódio de The Walking Dead, mas sem precisar de deixar o concelho.
Ao longo de seis horas, entre as 23h e as 5h em Loures, e da meia-noite às 6h no Seixal, os centros comerciais serão palco de uma corrida pela sobrevivência. Zombies sedentos de carne humana — ou, vá, de emoção — vão andar pelos corredores, esconder-se em casas de banho, atrás de montras e onde menos se espera. A missão? Não ser apanhado. Ou, se for, que pelo menos morra com estilo.
Humanos, zombies e outras decisões existenciais
Participar nesta aventura custa entre 24,90€ e 29,90€, e o preço depende de um detalhe absolutamente crucial: quer começar como humano ou como zombie? Sim, pode inscrever-se logo do “lado dos mortos” e ser aquele que aterroriza os outros — ideal para quem já tem alguma prática a rosnar para estranhos.
Se escolher o papel de humano, vai passar a noite a fugir, esconder-se e tentar manter a dignidade enquanto se encolhe atrás de uma banca de gelados. Se for apanhado, transforma-se em zombie, o que, convenhamos, é uma excelente forma de dar uso à maquilhagem que tem a ganhar pó desde o último Carnaval.
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Sustos com data marcada
A experiência é pensada para os corajosos, para os fãs de adrenalina, ou simplesmente para quem sempre quis saber como se sairia num cenário de fim do mundo — mas com segurança, sem mortos reais e com wi-fi nos corredores. E no fim, mesmo que não sobreviva, ao menos pode dizer que passou a noite num centro comercial a fugir de zombies. Quem mais pode dizer isso?
