Bizarrices

Rick Owens relança botas infláveis que parecem saídas de um balão de festa… ou de um pesadelo de látex

🎈 Moda, estilo ou acidente de fabrico numa fábrica de colchões insufláveis? Seja qual for a resposta, Rick Owens voltou a dar que falar com o relançamento das suas (já infames) botas infláveis, oficialmente conhecidas como “Inflatable Porterville Boots”. E sim, continuam a parecer o resultado de um cruzamento entre um fato de mergulho futurista e um airbag mal calculado.

O preço? Uma módica quantia de 5.000 dólares — ou, como preferimos dizer por cá, o equivalente a três meses de renda em Lisboa e um Pingo Doce inteiro de iogurtes gregos.

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Estas botas cobrem tudo: pés, canelas, joelhos e até uma boa parte da dignidade. Vão desde a ponta do pé até às coxas, como se alguém tivesse pensado: “E se vestíssemos o boneco do Michelin para ir ao Met Gala?” E pronto, nasceu a criação.

💥 O regresso das botas insufláveis dividiu a internet ao meio — tal como o que acontece sempre que alguém tenta explicar por que razão isto é “arte” e não apenas um acidente com um insuflável do Lidl. Celebridades, influenciadores de moda e entusiastas da alta costura com tendências masoquistas já começaram a aderir à tendência. Há quem diga que estas botas representam “uma crítica ao consumo”… mas também há quem ache que são só “uns sacos do lixo com autoestima”.

Rick Owens, o senhor do gótico-chic que vive num universo paralelo de couro preto e plataformas altíssimas, não é estranho à controvérsia. Já nos deu casacos que parecem tendas, botas com ares de tanque de guerra e desfiles que parecem cenas deletadas do Blade Runner. Mas agora, com estas botas insufláveis, conseguiu a proeza de criar calçado que parece prestes a levantar voo com o utilizador incluído.

👠 A dúvida que paira sobre todos nós: será que se pode andar com elas? Técnicos dizem que sim, com jeito. Estilistas dizem que “não é para andar, é para sentir”. Já nós dizemos: se a ideia é chamar a atenção, estas botas são melhores do que buzinas de ar comprimido.

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De qualquer forma, se estiver a chover, pode sempre usá-las como bóias. Ou como abrigo improvisado. Ou como forma de afastar pessoas no metro. As possibilidades são infinitas.



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