Era para ser um momento histórico para a Alemanha e para a corrida espacial europeia… mas acabou por ser mais um episódio digno de um Looney Tunes em versão aeroespacial.
Uma empresa alemã com grandes ambições decidiu testar o seu primeiro foguetão de lançamento orbital — com o sonho de colocar satélites no espaço a partir da Europa continental. O problema? O foguetão teve outras ideias.
Mal deixou a plataforma de lançamento, explodiu em pleno ar… em poucos segundos.
(Tempo de voo: o equivalente a tentar fugir de um barulho de peido e tropeçar em si próprio.)
Primeiro voo… e última dança
O lançamento experimental estava a ser cuidadosamente seguido por engenheiros, jornalistas e curiosos de olhos no céu. Afinal, tratava-se do primeiro voo do género lançado a partir da Europa continental, algo que até agora só se fazia a partir da Guiana Francesa (porque nada diz “Europa” como lançar foguetões do outro lado do Atlântico).
Infelizmente, o teste da start-up alemã não correu bem:
👉 Poucos segundos após o lançamento, PUM!
Uma bela bola de fogo no céu. Adeus sonho orbital, olá memes.
Ainda há esperança?
Segundo porta-vozes da empresa, apesar do pequeno “desaire explosivo”, o teste foi uma oportunidade de recolher dados preciosos (e alguns bocadinhos do foguetão).
👉 “Estamos a analisar o que correu mal. Faz parte do processo.” — disseram, provavelmente com um extintor ainda na mão.
E têm razão. No mundo das engenharias espaciais, os primeiros testes servem muitas vezes para… bom, aprender com aquilo que explode.
Não é o fim da linha
Apesar de ter durado menos do que uma birra no supermercado, o voo marcou um passo importante para o desenvolvimento de tecnologia espacial feita na Europa. A ideia é que um dia, estas plataformas permitam lançar satélites “made in Europe”, sem depender de bases estrangeiras — ou dos humores de Elon Musk.
Claro que, para isso, os foguetões têm de ficar inteiros durante mais de cinco segundos. Mas vamos por partes.
Moral da história?
Todos temos dias maus. Uns tropeçam nas escadas. Outros explodem a 10 metros de altura.
O importante é tentar de novo — com menos fogo-de-artifício e mais combustível que funcione.
