Se atravessar um oceano de avião já parece cansativo, imagine fazê-lo a remo. Foi exatamente essa a missão de Aurimas Mockus, um aventureiro que decidiu cruzar o Oceano Pacífico sem motor nem velas.
O problema? Ficou à deriva durante três dias no Mar de Coral, a 740 km da costa da Austrália.
Depois de remar sem parar desde San Diego, nos EUA, em direção a Brisbane, Mockus acabou encalhado no meio do nada e teve de ser resgatado antes que se tornasse uma versão moderna do “Náufrago” – mas sem a companhia do Wilson.
Uma travessia impossível… interrompida pelo destino
O plano de Mockus era atravessar o Oceano Pacífico sozinho, num pequeno barco fechado, confiando apenas na força dos braços e na sua resistência.
Tudo parecia correr dentro do esperado até que, a 460 milhas náuticas (cerca de 740 km) da Austrália, ficou encalhado, incapaz de avançar contra as correntes. Sem alternativa, passou três dias à espera de ajuda, enquanto a sua embarcação balançava ao sabor das ondas.
Felizmente, as autoridades australianas conseguiram localizá-lo e enviaram uma equipa de resgate, salvando-o antes que a sua viagem se tornasse num daqueles documentários de sobrevivência extrema.
O sonho adiado – mas não esquecido
Mockus, que já tinha realizado desafios semelhantes, sonhava em completar a travessia do Pacífico e juntar-se ao restrito grupo de aventureiros que conseguiu esta proeza.
Mas, como qualquer marinheiro sabe, o oceano é quem decide o rumo da viagem.
Ainda assim, se há algo a retirar desta história, é que a determinação humana não tem limites – até que a força da natureza dite o contrário.
Agora, resta saber: será que Mockus vai tentar novamente?
Se sim, talvez seja sensato levar mais mantimentos, um rádio… e, quem sabe, um motor de reserva.
