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Regresso do Tigre-da-Tasmânia? Cientistas Garantem Que Já Só Faltam os “Últimos Detalhes”!

Depois de quase um século de saudade pelo tigre-da-Tasmânia, aquele marsupial de aspeto ameaçador que mais parecia um lobo com riscas, os cientistas afirmam estar prestes a realizar uma reviravolta digna de cinema: ressuscitar o famoso e misterioso tigre! Graças ao trabalho de uma equipa de investigadores dos Estados Unidos e da Austrália, o tão esperado regresso deste icónico animal está agora 99,9% mais perto – um feito científico que pode facilmente ser confundido com o próximo episódio de “Parque Jurássico”, mas em versão marsupial.

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A ideia não é nova e vem da Colossal Biosciences, uma empresa de Dallas, que já anunciou planos mirabolantes para ressuscitar mamutes-lanosos e até o famoso dodó. Mas, desta vez, a ideia é trazer de volta o thylacine (ou tigre-da-Tasmânia), que teve o último suspiro num zoológico de Hobart em 1936.

O Segredo Está na Genética (e numa Pitada de Loucura Científica)

Beth Shapiro, a cientista-chefe da Colossal, explica que os investigadores conseguiram algo inédito: extrair uma sequência de ADN que, segundo eles, é 99,9% fiel ao ADN original do tigre-da-Tasmânia. E tudo graças a uma amostra preservada há mais de um século em álcool num museu em Melbourne – que ironicamente conseguiu manter o ADN tão fresco como uma conserva bem selada. Com esta preciosidade genética nas mãos, a equipa conseguiu até extrair RNA, abrindo portas para entender a vida do tigre com um detalhe inusitado: “Agora, sabemos o que o tigre-da-Tasmânia poderia cheirar, saborear e até ver!”

Claro que não basta ter o ADN; é preciso também criar um “hospedeiro” para essa genética extinta. Para isso, os cientistas recorreram a um parente próximo e vivo do tigre: o “dunnart”, um marsupial que mais parece um rato gordinho e simpático. Através de engenharia genética, os cientistas estão a modificar os genes do dunnart para torná-lo o mais parecido possível com o falecido tigre-da-Tasmânia, com mais de 300 “ajustes” genéticos para garantir que o resultado final não seja apenas um “dunnart disfarçado”.

O Sabor do Regresso à Natureza – Mas a Que Custo?

Como em qualquer filme de ficção científica, a ideia de trazer animais extintos de volta à vida divide opiniões. Alguns conservacionistas questionam se o dinheiro envolvido não poderia ser melhor investido na preservação de espécies que ainda estão entre nós e correm perigo. Outros perguntam-se se é ético lançar um tigre-da-Tasmânia “ressuscitado” numa natureza tão alterada que, possivelmente, ele não reconheceria o seu próprio habitat.

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Há ainda os mais cépticos, como o Professor Jeremy Austin, que já se referiu a esta ideia de “de-extinção” como uma “ciência de conto de fadas”. Contudo, para outros, o esforço não é apenas uma excentricidade. De acordo com Andrew Pask, da Universidade de Melbourne, o conhecimento adquirido poderá ajudar a proteger outras espécies marsupiais em perigo, como o diabo-da-Tasmânia, atualmente a lutar contra a extinção.

Será que em breve poderemos ver tigres-da-Tasmânia a vaguear pelos zoológicos e, quem sabe, nos parques naturais da Austrália? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: a ciência, cada vez mais, deixa-nos com os olhos arregalados, quase como se estivéssemos a ver um documentário sobre ficção científica.



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