Uma viagem de mergulho de um casal de Connecticut, nos Estados Unidos, transformou-se numa verdadeira missão de resgate ao estilo “007 Subaquático”, mas com um protagonista inesperado: um bebé tubarão.
Deb e Steve Dauphinais, naturais de Glastonbury, estavam a explorar as planícies arenosas ao largo de Jamestown, Rhode Island, quando Deb avistou um tubarão juvenil de modestos 41 centímetros com a cabeça enfiada numa luva de trabalho. O incidente bizarro ocorreu a cerca de 10 metros de profundidade, onde, aparentemente, o tubarão decidiu experimentar uma nova moda de acessórios subaquáticos.
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“Quando o vi, pensei que estava a tirar uma soneca eterna, mas de repente ele mexeu-se,” disse Deb, instrutora de mergulho com 30 anos de experiência e uma propensão para o resgate marinho. “Fiz sinal ao Steve para se aproximar e dar uma ajuda.”
Steve, igualmente surpreendido, acedeu. “Cheguei lá e também fiquei de boca aberta, literalmente,” disse ele.
Após alguma luta, Steve conseguiu remover a luva, que parecia ter criado um efeito de sucção na cabeça do tubarão, como se estivesse a tentar fazer uma declaração de moda arriscada. “Finalmente conseguimos livrá-lo do seu chapéu improvisado,” disse Deb.
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Não sendo estranhos ao mundo marinho, o casal afirmou que não sentiu qualquer receio de um ataque do pequeno Dogfish, um tubarão juvenil, embora tenham mantido uma postura cautelosa. “Ele olhou para nós, como que agradecendo, reequilibrou-se e nadou para onde os tubarões costumam nadar: provavelmente para uma reunião para contar a sua história épica de sobrevivência,” acrescentou Deb.
Deb, que no passado já libertou um robalo-preto preso numa linha de pesca abandonada, reiterou a sua preocupação com o lixo marinho. “Há inúmeras histórias de criaturas marinhas a perderem a vida por causa do lixo que descartamos. Este problema é algo que me toca profundamente. Mas estas são as únicas vezes que consegui salvar algo, pelo menos um tubarão, desta forma.”
E assim, o casal Dauphinais regressou à superfície, com mais uma história para contar e, quem sabe, um novo amigo de barbatanas a nadar livremente pelo oceano.
