Cidades repletas de cor e movimento, carros voadores e toda a velocidade, robôs que falam connosco como se de amigos se tratassem, e outros que nos limpam a casa, nenhum contacto social… Isto são coisas que pensamos quando imaginamos o futuro. Mas o futuro está aí, estas coisas que nos parecem inimagináveis já vão acontecendo.
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Alguns robôs já vão entrando em nossas casas, os aspiradores já andam sozinhos e as máquinas de lavar já há muito que nos ajudam nas lides domésticas. Mas aqui, a ideia seria libertar-nos para podermos aproveitar o tempo para outras coisas, como socializar.
Agora querem tirar-nos o contacto com as pessoas?
Alguns supermercados já não têm pessoas, entra, escolhe os seus produtos, pica-os, deixa o dinheiro e vem embora. Em momento algum diz “bom dia” a alguém ou pergunta se esta marca de iogurtes é melhor que a outra.
Agora também a Uber está a criar carros (sem pessoas para os conduzir) que lhe levam comida a casa. Mas levam montras, como se de um mercado se tratasse, e lá é que escolhe o que pretende.
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Claro que o Covid e a necessidade de manter as pessoas em casa veio aprimorar os serviços de entrega. Mas eu acho mal que esses serviços de entrega deixem de ser feitos por pessoas. Então agora a quem é que vamos fazer o “choradinho” para pagar menos? Bem, também não nos sentimos na obrigação de deixar gorjeta. Afinal, o robô vai ser sempre simpático, não poderá fazer mais nada para ser merecedor desse dinheiro extra.
Pois não faltará muito até ver chegar a sua casa um carro totalmente automatizado com uma série de leites e massas de onde poderá escolher. Poderá ser prático, não digo que não. Mas onde está a parte social da coisa?