Pode parecer um tanto ou quanto parvo mas o Primeiro Ministro espanhol, Pedro Sanchez, convidou os trabalhadores, que por norma vestem fato e gravata, a não fazê-lo.
A ideia é adotar uma vestimenta mais casual para o trabalho. As margaritas às sextas feiras ainda não estão no calendário, mas podemos dizer que já faltou mais.
Este convite tem por trás um motivo sustentável, não está só no conforto dos trabalhadores, no ambiente mais cool, existe também uma preocupação ambiental.
Acontece que está provado que o nó da gravata e o próprio fato provocam calor ou uma maior necessidade de estar rodeado de ar fresco. Acaba por ser necessário manter o ambiente mais frio, tudo por causa de uma fatiota.
O Primeiro Ministro começou, também ele, por dar o exemplo ao surgir numa conferência de imprensa sem gravata. Também convidou todos no parlamento a seguir a sua tendência.
Não é só a nossa vizinha Espanha que está a implementar medidas para reduzir no consumo de eletricidade. O Japão também aconselhou todos os funcionários a utilizar roupas mais frescas no verão. França lançou uma lei que proíbe os espaços com ar condicionado de ter as portas abertas, de forma a evitar as fugas de ar fresco e, claro, um consumo ainda maior.
Até em Inglaterra os membros do parlamento foram dispensados de utilizar o blazer durante as sessões.
Estas medidas devem-se às mais recorrentes vagas de calor que vêm a assolar a Europa e o mundo. O conflito entre a Ucrânia e a Rússia e o boicote ao gás russo também é um factor determinante.
Não sabemos até quando temos de esperar para ver o António Costa de sandalita no pé mas tudo indica que será para breve.
Homens, deixem as gravatas para as marotices. Vistam-se mais frescos e descontraídos.