A primeira regra das três leis da Robótica, ou de Asimov é muito simples: “Um robô não pode ferir um ser humano.”. Claro que se o robô estiver a perder no xadrez, ainda por cima contra uma criança, isso é outra história.
Claro que estamos a brincar mas isto aconteceu em Moscovo, um robô estava a jogar xadrez contra uma criança e no decorrer da jogada da criança, o robô pegou e… partiu o dedo do adversário. Isto deve ser considerado anti-jogo, não sei. Ele simplesmente pegou no dedo da criança e esmigalhou-o.
Mas agora vamos rever os factos: a culpa é todinha da criança. Os robôs têm leis que devem cumprir religiosamente mas, a criança é que não cumpriu com as regras necessárias para poder jogar contra um robô.
Pode parecer uma pessoa, até falar como uma pessoa e ainda jogar como uma pessoa, mas não é uma pessoa.
Acontece que a criança precisava de aguardar que o periodo da jogada do robô terminasse mas, quis armar-se em esperta, avançou para o jogo antes de poder e pumba, o robô não esteve com meias medidas.
Claro que o escândalo não tardou, a Federação de Xadrez de Moscovo veio de imediato dizer que o robô é muito seguro, que tal coisa nunca tinha acontecido, que a criança é que não cumpriu com as regras mas que, claro, as pessoas que controlam o robô deveriam corrigir esta falha, porque, lá está, o robô não pensa e a criança pensa. A criança pensou: “Vou fazer a minha jogada depressa para o intimidar e ele achar que eu sei que tenho o jogo no papo.” A criança foi esperta mas ficou com o dedo pendurado.
A família veio pedir justificações mas no dia seguinte o miúdo já estava a jogar novamente, mas não com o robô, a relação amargou.