A onda foi surfada no dia 29 de Outubro de 2020, mas só ontem foi anunciado pelo Guiness Book of Records na Nazaré. 26, 21 m, é a maior onda surfada, também na praia do Norte na Nazaré.
Hoje a certificação foi entregue ao surfista alemão, no Forte de S.Miguel. Steudtner, que se mostrou extramente orgulhoso com o feito, dizendo “qualquer coisa que se queira muito fazer na vida é possível”.
O surfista, lembra que nasceu num país sem ondas “destas” para surfar, e que não teve a oportunidade em criança de correr o mundo à procura dos locais ideais para a prática do surf. O atleta, diz que teve que mudar para o outro lado do planeta para poder praticar surf.
Sebastian Steudtner, radicou-se na Nazaré em 2012, para poder treinar com regularidade e garante que se vai manter na “corrida” para não deixar o titulo mudar de mãos fácilmente.
A atribuição do prémio de maior onda do mundo na Nazaré, acontece pela quinta vez. “Não é banal, mas começa a ser normal”, afirmou o presidente da Câmara, Walter Chicharro, considerando que as ondas da Praia do Norte têm, na última década, prestado um grande serviço à região e ao país.
Desde 2011 em que Garrett McNamara mostrou ao mundo as ondas gigantes da Praia do Norte, o autarca garante que sempre que participa em eventos no estrangeiro, “a Nazaré é a segunda maior marca portuguesa, só destronada por Cristiano Ronaldo”, e que “”muitos outros recordes venham aqui a ser batidos nos próximos anos”.
Francisco Spinola, da Liga Mundial de surf, sublinha que apesar de “serem recebidas dezenas de candidaturas de ondas de vários países do mundo”, a competição pela maior onda tem sido “a Nazaré contra a Nazaré”.
O primeiro surfista a bater um recorde na Nazaré foi Garrett McNamara, que surfou uma onda cuja certificação ficou em 23,77 metros de altura, em 01 de novembro de 2011.
Já em 2017, esse recorde foi batido pelo brasileiro Rodrigo Coxa, também na Praia do Norte, onde surfou uma onda que se verificou ter 24,38 metros.
Além destes, celebram-se também recordes femininos alcançados pela brasileira Maya Gabeira, que em 2020 ultrapassou a sua própria marca, com uma onda de 22,40 metros.
